A alimentação e a nutrição são fatores
fundamentais para o desenvolvimento do ser humano e devem andar em conjunto com
ações integradas voltadas para a prevenção e a promoção da saúde e de modos de
vida saudáveis. No post de hoje discutiremos as carências de micronutrientes,
principalmente as relacionadas à vitamina A, ferro e iodo, e as suas relações com
as classes sociais.
Segundo Brasil (2007), uma em cada três
pessoas no mundo é afetada pela deficiência de vitamina A, ferro ou iodo. E as
manifestações clínicas dessas carências, como morte materna e infantil,
resposta imunológica diminuída, cegueira, retardo mental e anemia, afetam mais
de meio bilhão da população mundial.
Tais efeitos devastadores são somente parte
do problema, e outros dois bilhões de pessoas moradores de áreas de baixo nível
socioeconômico, tanto na área urbana quanto na rural, possuem carências em
micronutrientes, sendo impossibilitados de alcançar seu potencial de desenvolvimento
físico e mental.
A carência
de vitamina A é responsável por uma série de problemas de saúde. É já sabido há
muito tempo que a deficiência deste micronutriente, que afeta milhões de
crianças no mundo, pode levar à cegueira. E até nos casos de deficiência leve,
pode haver comprometimento do sistema imunológico, o que reduz a resistência à diarréia
e ao sarampo, contribuindo para a morte de, respectivamente, 2,2 milhões e 1
milhão de crianças por ano no mundo.
Já a
deficiência do ferro é importante fator para o desenvolvimento da anemia. Tal
carência é atualmente um dos mais graves problemas nutricionais mundiais, sendo
causada na maioria das vezes pela ingesta deficiente de alimentos ricos em
ferro ou pela inadequada utilização orgânica. Calcula-se que aproximadamente
90% de todos os tipos de anemias no mundo advenham da deficiência de ferro.
E,
por fim, a deficiência de iodo, segundo BRASIL (2007), é a causa mais comum e
prevenível de retardo mental e danos cerebrais no mundo. Sendo esta deficiência
também responsável pela redução do crescimento e do desenvolvimento infantil,
trazendo sérias complicações às crianças, como baixa estatura, apatia, atraso
no desenvolvimento cerebral, prejuízos à capacidade motora, à fala e à audição,
entre outros. Tal deficiência ocorre principalmente em regiões montanhosas ou
sujeitas a frequentes inundações, que retiram o iodo do solo, prejudicando,
dessa forma, a adequada ingestão desse mineral por parte da população. A
deficiência de Iodo também está relacionada ao desenvolvimento do bócio, que é
o aumento da glândula tireóide, e a um total de 60 mil abortos naturais,
natimortos e mortes de recém-nascidos anualmente no mundo, decorrentes de grave
carência de iodo no início da gestação.
O Brasil aprovou em 1999 a Política Nacional
de Alimentação e Nutrição através do Ministério da Saúde e em conformidade com
a Política Nacional de Atenção Básica (PNAB 2006), tendo como base principal a
promoção da realização do direito humano à alimentação, a segurança alimentar e
nutricional e a nutrição de toda a população brasileira. Uma de suas diretrizes
de ação baseia-se na prevenção e no controle dos distúrbios nutricionais e das
doenças associadas à alimentação e à nutrição.
As ações do Ministério da Saúde têm como
objetivo reduzir as deficiências de micronutrientes na população brasileira, e
estão apoiadas também na suplementação com megadoses de vitamina A e
suplementos de sulfato ferroso, na fortificação de alimentos, como farinhas de
trigo e milho com ferro e ácido fólico e na adição de iodo no sal para consumo
humano.
Outro fato a se destacar é que algumas
carências de micronutrientes, como por exemplo, a anemia, ocorrem não apenas em
parcelas de baixo nível socioeconômico da população, mas estão disseminadas em
todas as classes de renda devido aos costumes alimentares inadequados.
Continuem acompanhando as postagens
e tenham uma boa semana!
Referências Bibliográficas
Brasil. Ministério da Saúde. Cadernos de Atenção Básica: Carências de
Micronutrientes. Brasília: Ministério da Saúde, 2007. Disponível em: http://189.28.128.100/nutricao/docs/geral/abcad20.pdf Acesso em: 18/10/2014.
Os micronutrientes são fundamentais para o bom desempenho do nosso organismo, no entanto pessoas de baixo nível socioeconômico frequentemente não dispõem de uma alimentação que supra todas as necessidades do seu organismo, sendo assim acometidas pelas doenças oriundas da carências de micronutrientes como ferro, vitamina A, Iodo. Como forma de combater isso é relevante a aprovação da Política Nacional de Alimentação e Nutrição a partir do Ministério da Saúde, que determinou por exemplo, a fortificação de alimentos com micronutrientes, como o Iodo presente no sal de cozinha (para combater o bócio). Além disso, é importante ressaltar que apesar de a população de baixa renda serem as mais propensas a terem carência de algum nutriente, não necessariamente as pessoas de poder aquisitivo mais elevado serão eximidas disso, visto que o padrão alimentar de cada indivíduo afetará diretamente seu organismo. A anemia, é um exemplo disso, como aborda o post.
ResponderExcluirA pobreza e a miséria são problemas que afetam grande parte da população do nosso país. Elas trazem consigo uma série de doenças que são causadas pela falta de nutrientes necessários para o bom funcionamento do nosso corpo. Esta falta de nutrientes é causada pela pouca quantidade e má qualidade da comida que comemos.
ResponderExcluirEssas doenças são chamadas de "doenças carenciais". As mais comuns são desnutrição, anemia, falta de Vitamina A e falta de Iodo. Elas acontecem normalmente junto com pneumonias, bronquites, parasitoses, diarréias e outras, que agravam ainda mais o estado de saúde das pessoas afetadas.
As doenças da falta estão ligadas a problemas maiores, como: concentração de renda, desemprego, pouca escolaridade, dificuldades de acesso aos serviços de saúde e outros. Esses problemas aumentam a marginalização, a pobreza e o enfraquecimento da cidadania. Esta falta de nutrientes acontece em todas as classes sociais. Muitas pessoas com boa renda se alimentam pouco para ficar magras, ou ainda, embora tendo acesso à comida em quantidade suficiente, se alimentam mal.
Fonte: http://www.verdeamazonia.com.br/index.php/noticia.php?id=227
O Brasil está de olho nesses grupos sociais que são mais vulneráveis com relação ao ferro e a vitamina A. Esse dois micronutrientes são suplementados através de políticas específicas no sistema de saúde que garantem vitamina A para crianças e sulfato ferroso para crianças, gestantes e puérperas. Já com o iodo não tem tanto problema porque é adicionado ao sal de cozinha por orientação legal. O ferro também é utilizado para o enriquecimento de alguns alimentos, assim como o ácido fólico e a vitamina A. Mas ainda há o que ser feito para melhorar, pois ainda existem casos de agravos em decorrência da insuficiência de ferro e vitamina A.
ResponderExcluirÉ preocupante a quantidade ainda alta de pessoas que estão em estado de subnutrição. Uma em cada três pessoas no mundo é afetada pela deficiência de vitamina A, ferro ou iodo. Manifestações clínicas dessas carências, como morte materna e infantil, resposta imunológica diminuída, cegueira, retardo mental e anemia, afetam mais de meio bilhão da população mundial. Esses efeitos devastadores são somente parte do problema. Outros dois bilhões de pessoas residentes em áreas de baixo nível socioeconômico, tanto na área urbana quanto na rural, são deficientes marginais em micronutrientes, impossibilitados de alcançar
ResponderExcluirseu potencial de desenvolvimento físico e mental. A Política Nacional de Alimentação e Nutrição, aprovada em 1999 pelo Ministério da Saúde, em conformidade com a Política Nacional de Atenção Básica (PNAB 2006), tem como eixo fundamental a promoção da realização do direito humano à alimentação, a segurança alimentar e nutricional e a nutrição de toda a população brasileira. Uma de suas diretrizes de ação baseia-se na prevenção e no controle dos distúrbios nutricionais e das doenças associadas à alimentação e à nutrição. Reduzindo assim, os problemas decorrentes da subnutrição. Apesar disso, existem também pessoas de classes altas da população com carência de nutrientes, devido a uma má alimentação.
Como seres heterótrofos, temos que consumir os nutrientes que nosso corpo necessita para sobreviver, uma vez que este é incapaz de produzi-los. A vitamina A, o ferro e o iodo são chamados de micronutriente porque são necessários em quantidades bem menores que proteínas e carboidratos (macronutrientes). Ainda assim, a falta de algum deles traz grandes prejuízos aso corpo que se manifestam como doenças: anemia, bócio, etc. No Brasil essas doenças aparecem mais comummente nas classes mais pobres, uma vez que sua condição monetária exígua dificulta seu acesso a alimentos de qualidade. Outro fato que merece ser destacado é que esses nutrientes não atuam sozinhos no corpo ( o ferro, por exemplo, precisa da vitamina B6 para compor o grupo heme da hemoglobina do nosso sangue), daí vem então a importância de se ter uma alimentação equilibrada e variada, de modo que o corpo obtenha todos os micronutrientes dos quais precisa.
ResponderExcluirFONTE:
http://lbb.com.br/vitaminas-e-minerais-a-importancia-dos-micronutrientes/
http://www.apdietistas.pt/nutricao-saude/os-nutrientes/os-micronutrientes/vitaminas-hidrossoluveis/23-piridoxina-b6
É fundamental nos países em desenvolvimento a atenção básica à alimentação, principalmente entre o grupo mais vulnerável, as crianças de baixa renda. A deficiência dos micronutrientes citados no post (iodo, ferro e vitamina A) pode trazer danos irreversíveis no desenvolvimento infantil. No caso específico da vitamina A, a sua falta pode causar a diminuição da sensibilidade à luz até cegueira parcial ou total, diarreia e morbidades respiratórias. Por isso são fundamentais programas como o Programa Nacional de Suplementação de vitamina A, o acréscimo de iodo ao sal de cozinha e o estímulo à alimentação saudável, onde todas as carências nutricionais são satisfeitas.
ResponderExcluirFonte: http://desnutricaoinfantilnaatencaobasica.blogspot.com.br/2014/10/o-retinol-e-o-programa-nacional-de.html#comment-form
As deficiências desses micronutrientes trazem consequências mais graves para grupos de risco, como crianças, grávidas e puérperas. Para minimizar esses problemas, o governo vem adotando medidas que vem apresentando resultados. As crianças e as puérperas recebem doses maciças de vitamina A, além de sulfato ferroso com dosagens ajustadas para cada caso. A fortificação alimentar com esses três micronutrientes também é importante. Tudo indica que essas ações têm dado certo, pois constatou-se, nos últimos anos,diminuição da mortalidade infantil, de complicações nas gravidezes e de casos de bócio. Fonte : http://www.sbp.com.br/pdfs/Cadernos_Micronutrientes_MS.pdf
ResponderExcluirAlimentar-se de forma saudável é uma das principais dificuldades que o brasileiro de baixa renda encontra atualmente. É comprovado, que a saúde pública brasileira faz parte dos maiores gastos em políticas públicas. E o principal fator para este acontecimento, é a precariedade com que se encontra a parte alimentícia do brasileiro menos abastado. A carência de micronutrientes como a vitamina A, citado anteriormente no post, propicia uma deficiência no sistema imunológico, o que é fator primordial para a causa dos mais variados tipos de doenças que assolam a população mais pobre. O retinol não está ligado apenas com o sistema imunológico e com a “boa visão”, também é associado ao desenvolvimento ósseo, proteção da pele, defesa antioxidante, conservação do esmalte dentário e na manutenção do bom estado dos cabelos. Este micronutriente deveria sem dúvidas estar muito presente na alimentação do povo brasileiro como um todo, porém há um alerta para um número expressivo de crianças, especialmente em países emergentes, com deficiência de vitamina A. No Brasil, a Pesquisa Nacional de Demografia e Saúde (PNDS), em 2006, revelou que a DVA (Deficiencia de Vitamina A) afeta 17,4% dos menores de cinco anos e 12,4% das mulheres em idade reprodutiva. Em crianças, os maiores graus dessa inadequação foram encontrados nas regiões Nordeste (19,0%) e Sudeste (21,6%). O que demonstra o baixo comprometimento governamental com a qualidade alimentícia de boa parte da sociedade brasileira.
ResponderExcluirFONTE: http://globoesporte.globo.com/eu-atleta/nutricao/guia/consumo-de-vitamina-fortalece-o-sistema-imunologico-e-protege-pele.html
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